terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Maiólica e o MASP

Maiólica ou majólica é o nome dado à faiança italiana do Renascimento, inspirada a princípio na tradição hispano-mourisca. O termo, provavelmente advindo da ilha de Maiorca no Mar Mediterrâneo, também designa as primitivas faiançaseuropéias executadas segundo a tradição italiana.



O MASP possui uma inusitada coleção de cerâmicas, conhecidas como maiólicas, provenientes de um colecionador europeu e grande estudioso do assunto, Al.Imbert. Ele adquiriu, acuradamente, a partir de sua permanência em Roma desde 1897, uma coleção estimada em mais de 520 peças.

Exposta em Paris em 1911, no Pavillon de Marsan da Union Centrale des Atrs Décoratifs essa coleção vem fragmentada em leilão da Sotheby's.Em 1951, o museu adquire 246 peças desta coleção da Galeria Matthiesen de Londres doadas por Francisco Pignatari. 

A coleção de maiólicas do MASP, provenientes da citada coleção Imbert, possui peças que vêm do período Arcaico, (século XIV) ao Storiato (século XVI-XVII) de diversos centros de produção, entre os quais, Florença, Siena, Cafaggiolo, Veneza, Faenza Urbino, Gubbio, Deruta, etc. 

É uma coleção científicamente muito importante, pela quantidade de peças assinadas, datadas ou marcadas com armas e brasões de importantes proprietários, como os Médicis, os Picolomini. etc.

O termo maiólica provem da ilha de Maiorca, no Mediterrâneo espanhol. Na Itália, as primeiras notícias dessas peças de origem árabe, provém da Sicília. 

A maiólica é uma cerâmica porosa e colorida, de revestimento transparente ou opaco decorado com reflexos metálicos. Seu verniz, à base de chumbo, suporta a alta temperatura do forno. 

A decoração é feita com esmaltes de estanho opalizando a peça. Ainda hoje, a produção de maiólica permanece quase inalterada. O torno e o forno são aliados às experientes mãos dos artesãos.


Fonte: Wikipedia e MASP

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